Descrição do The Dynamic Eye
Durante os anos 50 e 60, muitos artistas começaram a incorporar nos seus trabalhos teorias matemáticas, pesquisas científicas e teoria de cor, e alguns começaram a utilizar computadores para criar imagens.
Estes artistas viam o espectador não como observador passivo, mas sim como um participante ativo, interagindo com a arte em tempo e espaço real. Os seus trabalhos muitas vezes, despoletam sensações visuais complexas, ativadas pela perceção que o observador tem da forma, cor e padrão. Por vezes, este efeito é intensificado pela inclusão de elementos cinéticos, que criam movimentos reais ou percecionados.
A Op Art - abreviatura de Optical Art (Arte Ótica) - surgiu durante este período. Os artistas associados a este movimento combinaram linhas simples, formas geométricas e cores vibrantes para criar efeitos e ilusões de ótica. Na mesma altura, uma vaga de artistas cinéticos utilizou motores, elementos móveis, fontes de energia e interação com o público para desafiar a arte como forma estática. Estes dois movimentos estiveram historicamente relacionados, com muitos artistas a trabalhar em ambas as áreas, mas também devem ser vistos como abordagens independentes que resultaram numa grande variedade de obras de arte, desde geometrias rígidas e ritmos regulares a formas mais orgânicas e construções caóticas - e, por vezes, juntando ideias aparentemente opostas.
The Dynamic Eye revê a ascensão da Arte Op e Cinética numa perspetiva global. It weaves together artists closely associated with these movements as well as their predecessors, and connects them to parallel movements and practices which were often shown together at the time due to their shared themes and formal concerns. This exhibition touches upon important groups of artists who chose to work together, as well as exhibitions that were foundational to the development of Op and Kinetic Art.
Em vez de seguir uma cronologia rígida a exposição reformula a Arte Op e a Arte Cinética como tendências adotadas por artistas em diferentes épocas, geografias e contextos culturais. O que partilham é um profundo interesse em estimular o olhar e a perceção do espectador, levando a arte a novas dimensões.
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